Tomavas um banho quente numa banheira cheia de espuma. Eu entrei e reparei que tinhas preparado o ambiente com três velas estrategicamente colocadas e música num volume muito agradável. O vapor de água e o trepidar da luz fraca enchiam-me os olhos que procuravam o teu corpo nu na banheira. A espuma anulava a transparência da água e a luz das velas fazia a tua pele molhada brilhar como ouro. Tudo o que me rodeava satisfazia os meus sentidos. Aproximei-me e pedi para te lavar o cabelo. E para meu prazer deixaste-me. Sabia que no ar húmido estava o aroma doce do teu gel duche mas não me lembro do cheiro. Enquanto te lavava o cabelo não resisti a desviar a massagem para a linha do pescoço e para a tua nuca. Inclinei a tua cabeça. Procurei a tua boca. Toquei a tua cara e beijei-te. O momento enlevou. Os teus lábios molhados eram deliciosos e fizeram-me buscar outro. E outro. E outro...
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