Sunday, 25 May 2008

Boundin'




"Sometimes you're up and sometimes you're down. When you find that you're down. Well! Just look around, you still got a body, good legs and fine feet, get you head in the right place and Hey! You're complete!!!"

So nice to know there are jackalopes around.

Monday, 19 May 2008

Tempos desesperados exigem medidas desesperadas...




The times they are a-changin'

"Come gather 'round people
Wherever you roam
And admit that the waters
Around you have grown
And accept it that soon
You'll be drenched to the bone.
If your time to you
Is worth savin'
Then you better start swimmin'
Or you'll sink like a stone
For the times they are a-changin'.

Come writers and critics
Who prophesize with your pen
And keep your eyes wide
The chance won't come again
And don't speak too soon
For the wheel's still in spin
And there's no tellin' who
That it's namin'.
For the loser now
Will be later to win
For the times they are a-changin'.

Come senators, congressmen
Please heed the call
Don't stand in the doorway
Don't block up the hall
For he that gets hurt
Will be he who has stalled
There's a battle outside
And it is ragin'.
It'll soon shake your windows
And rattle your walls
For the times they are a-changin'.

Come mothers and fathers
Throughout the land
And don't criticize
What you can't understand
Your sons and your daughters
Are beyond your command
Your old road is
Rapidly agin'.
Please get out of the new one
If you can't lend your hand
For the times they are a-changin'.

The line it is drawn
The curse it is cast
The slow one now
Will later be fast
As the present now
Will later be past
The order is
Rapidly fadin'.
And the first one now
Will later be last
For the times they are a-changin'."





Já me tinha esquecido como é bom tocar esta música quando estou deprimido...
Obrigado por existirem.

Saturday, 17 May 2008

Wednesday, 7 May 2008

Erotica Romana


I

"Falai-me, pedras, ó falai, altos palácios!
Ruas, dizei uma palavra! Génio, não te moves?
Sim, tudo tem alma entre os teus muros sagrados,
Roma Eterna, só para mim tudo se cala ainda.
Oh, quem me sussurra, em que janela avisto eu
A criatura graciosa que me incendeia e me sacia?
Não adivinho ainda os caminhos pelos quais sempre de novo irei
Para ela e dela regressarei, sacrificando-lhe assim o precioso
[tempo.

Ainda contemplo igrejas e palácios, ruínas e pilares
Como um homem prudente que aproveita a viagem.
Mas em breve isso acabará, e será um único templo,
O do Amor, a receber o predestinado.
És sem dúvida o mundo, ó Roma, mas sem o amor
O mundo não seria o mundo, e também Roma não seria Roma."

II

"Mais bela do que esperava é a sorte que me foi dada,
Com astúcia fez-me o Amor ignorar todos os palácios.
Ele há muito sabe, e também eu próprio descobri
O que um aposento doirado oculta atrás do papel pintado.
Chamai-lhe cego e pueril e impertinente - eu conheço-te bem,
Amor perspicaz, deus jamais subornável!
A nós não seduziram as majestosas fachadas,
Nem a varanda elegante, nem o sóbrio pátio.

Por elas passámos apressados, e foi uma porta baixa e estreita
Que acolheu o guia, que acolheu o desejoso.
Tudo me concede ele ali, tudo me ajuda a receber
E dispersa rosas mais frescas com cada dia.
Não tenho eu aqui o céu? - Que ofereces tu, bela Borghese,
Nipotina, que mais ofereces tu ao teu amado?
Banquetes e sociedade, passeios, jogos, ópera e bailes
Só roubam o tempo mais conveniente ao Amor.
Repugnam-me esplendor e cerimónias, pois afinal
Não se levantará a saia de brocado tal como a de lã?
E se ela quiser acomodar o amado entre os seus seios,
Não desejará ele libertá-la logo de todos os adornos?
Não deverão jóias e rendas, estofos e ganchos
Cair todos antes de ele poder sentir a bela?
Mais perto a teremos! E já a tua sainha de lã desliza
Em pregas para o chão quando o amigo a desprende.
Apressado leva a rapariga, em leve linho envolvida,
Como o faria uma ama, para o leito gracejando.
Sem cortinados de seda e sem colchões bordados
Acomodam-se os dois no quarto vazio.
Toma então Júpiter mais da sua Juno
E delicie-se o mortal, se mais o conseguir.
Deleitam-nos os prazeres do verdadeiro Amor nu
E o doce ranger da cama que baloiça."


Johann Wolfgang von
Goethe, "Erotica Romana".


Duas das primeira Elegias que compõem a obra lasciva de Goethe "Erotica Romana".
É simplesmente Genial esta obra do autor de outras minhas favoritas: "Fausto" e "Os sofrimentos do jovem Werther".

Thursday, 1 May 2008

Blade Runner




(O meu filme preferido...)