Ponto supraesternal
Esse sítio mulher na base do teu pescoço,
A pequena depressão que seduz o pecado
A união de clavículas que causa um fosso,
É pura volúpia num oásis desnudado.
Dá vontade de tocar e afogar lá um beijo,
Pois sabes com ardil como o deves realçar;
Com um pendente que nele descansa um desejo
Ou passando os dedos num fio que segura o olhar.
Com prazeres finos numa fonte de carícias
Segues com as falanges em tacteio sedutor,
Esse ponto sensual, de feminino em delícias,
O desenho delicado que lhe dá fulgor.
Bósforo que imitas a arte e às doçuras dás lugar,
A tua forma dura uma vida de vaidade de abismar.
Adoro o teu pescoço de mulher feminina, toda essa coisa de clavículas, ombros e tendões bem definidos. O ponto supraesternal. A mudança da forma nos teus jeitos de menina, naquele jogo de ombros e inclinações de cabeça. Adoro os prazeres que me despertam e cativam. Essa tua curva do pescoço. O cheiro! O perfume misturado com o do champô que sinto quando estou bem perto de ti ou quando lanças os cabelos castanhos para trás.
É um lugar de lábios, volúpia, beijos, pele, de uma infinidade de carícias disponentes, calor, gelo, unhas, língua e dentes...
Já percebi também, porque gosto tanto dos teus brincos. Não é por os teres: é pelos gestos que fazes quando os colocas de pescoço esticado e olhar vazio.
Sabes porque gosto de te colocar fios e ajudar a vestir o casaco? Para te poder dar festinhas no pescoço.
É um lugar de lábios, volúpia, beijos, pele, de uma infinidade de carícias disponentes, calor, gelo, unhas, língua e dentes...
Já percebi também, porque gosto tanto dos teus brincos. Não é por os teres: é pelos gestos que fazes quando os colocas de pescoço esticado e olhar vazio.
Sabes porque gosto de te colocar fios e ajudar a vestir o casaco? Para te poder dar festinhas no pescoço.
No comments:
Post a Comment